quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

FIV, a saga - parte 3.2

No dia 1º de fevereiro começou o meu ciclo, no dia 03 comecei a minha nova indução com Elonva 150.
O primeiro USG mostrou 5 folículos no ovário esquerdo e 1 folículo no ovário direito.
Hoje dia 06, todos os folículos continuam se desenvolvendo, sendo que o folículo do ovário direito está atrasado em comparação aos outros 5.
Amanhã devo começar com a heparina e o orgalutran.
Estou feliz e confiante, pois esse está sendo o meu melhor ciclo. Creio que isso se deva ao Elonva e ao DHEA que tomei desde novembro, além de o fato de estar estimulando os ovários em ciclos seguidos.
Com certeza está foi a melhor estratégia que o meu médico adotou: mudar medicação, fazer mais de um ciclo, congelar blastocisto e transferir todos os embriões juntos (frescos e congelado).
Agora é aguardar o desenvolvimento dos folículos e capta-los!
Tenho consciência de que tudo que poderia fazer está sendo feito, então só me resta confiar em Deus e torcer para que tudo dê certo!

to be continued...
 
***

Captação

Após iniciar a indução com sucesso ( 5 folículos), no "último" USG antes da captação, vimos que havia 1 folículo dominante e os outros estavam atrasados.
Então meu médico achou melhor passar mais uma dose de Menopur 225UI e Orgalutran para tentar fazer com que mais folículos desenvolvessem para captarmos. Essa medida poderia não funcionar e causar a perda do folículo dominante.
Fiquei arrasada, pois até em tão a minha indução tinha sido a melhor e não havia como prever essa situação desesperadora.
Pedi muito a Deus que fizesse um milagre nessa situação toda e que desse tudo certo.
No dia seguinte voltei no consultorio para o último USG e infelizmente nada havia mudado.
Sem mais opções, meu médico marcou a captação para Domingo.
Só Deus sabe o sofrimento que passei nesses dois dias antes da captação. O medo que senti de chegar no centro cirúrgico e não ter óvulos para serem captados, mas Deus é fiel e não abandona seus filhos nunca.
Domingo, dia 16/02, fui firme e forte para o Santa Joana fazer a captação. Meu médico começou o USG e para nossa surpresa haviam 3 folículos com um bom tamanho.
Após eu voltar da anestesia, meu médico me comunicou que os 3 folículos foram captado e agora nos restava torcer para que todos estivessem maduros e fertilizassem, porém a transferência não seria feita nesse ciclo, pois o meu endométrio estava fino, dessa forma faríamos um novo congelamento.
Estou muito tranquila e confiante de que tudo dará certo!!!
To be continued... 
 
***
 

Fertilização dos óvulos

 

A semana pós captação sempre é um tormento. O medo em não ter embriões para quem sempre produz poucos óvulos, é muito grande.

Um dia após a captação tive a informação de que os 3 óvulo captados estavam maduros, mas apenas 2 haviam fertilizado. 
No D2 os 2 embriões haviam evoluído e estavam com a seguinte classificação: 4A e 4B. Aí começou a minha preocupação... Surgiu então um grande desejo em ter um cãopanheiro e comecei a procurar um Spitz Alemão para  suprir esse desejo.
No D3 apenas 1 embrião havia evoluído com a classificação 9A. O embrião que antes estava 4B parou. Foi aqui que surtei. Por mais que eu tenha entregado todo o meu tratamento e o meu sonho de ser mãe nas mãos de Deus, o medo é muito grande em perder tudo que eu já havia conquistado até aqui.
No D4 não é possível saber a classificação, pois o estágio é de Mórula, sendo necessário aguardar o D5 para verificar se o embrião alcançou o estágio de blastocisto.
No D5 recebi a grande notícia de que o meu blastocisto já havia sido congelado com ótima qualidade. Foi uma alegria imensa, um grande alívio, uma vitória.
Mais uma batalha foi vencida e Deus me abençoou com 2 blastocisto de qualidade que serão transferidos no próximo ciclo. Me abençoou também com a oportunidade de encontrar um Spitz pelo qual me apaixonei de imediato.
Deus me mostrou que jamais desampara um filho que deposita toda a sua fé Nele.
Agora é aguardar o próximo ciclo para transferir meus filhos tão desejados e amados e acreditar que Deus me fará vitória e permitirá que eu gere meus tão sonhados gêmeos com muita saúde.
 
Este é o Theo, meu filhotinho espoletinha!!!
 

domingo, 2 de fevereiro de 2014

Qual o sexo do seu bebê? (tabela chinesa)

Que mãe que não fica ansiosa para saber o sexo do seu bebê?
Esperar essa resposta através do USG pode demorar mais do que o previsto, pois depende muito da posição do bebê no momento do exame.
Para quem não aguenta esperar para saber existe a sexagem fetal que pode ser feita à partir da 8ªq semana de gravidez, mas é um exame relativamente caro e não coberto pelos planos de saúde.
Uma opção descompromissada é a tabela chinesa. Disse descompromissada, pois sua taxa de acertos não é 100%
Encontrei um site muito interessante que apresenta uma versão mais dinâmica da tabela e facilita o cálculo.
Se essa tabela estiver certa tenho uma menininha congelada e esse mês terei um menininho para se unir a picolézinha e vir crescer aqui dentro da mamãe. Imagina que sonho lindo!!!

Clique aqui para consultar a Tabela chinesa

Fonte: http://content.thebump.com/sitelets/chinese-gender-chart/

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Uma batalha vencida!!! Logo será a guerra!!!

Após dias de tortura e aflição, minha batalha foi vencida!!!
Dos 2 embriões que fertilizaram, 1 conseguiu desenvolver-se com qualidade e atingiu o nível de blastocisto e foi congelado.
Me sinto vitoriosa, pois com tão poucos óvulos, só Deus para me abençoar e dar a vitória, pois a chance maior seria não conseguir embriões viáveis.
Eu queria muito que os 2 embriões evoluíssem para que eu pudesse transferi-los agora, mas como pedi em minha súplica, o importante é que Deus faça o melhor por mim, mesmo que não seja exatamente da forma que eu queira.
Hoje sou mãe de um picolezinho que já amo com se estivesse dentro de mim!!!
No começo de fevereiro iniciarei o 2º ciclo da minha FIV e tentaremos mais alguns blastos para transferir todos de uma vez e assim aumentar a minha chance de gravidez e quem sabe realizar o meu sonho de ter gêmeos.
Está tudo nas mãos de Deus e tenho fé que dará tudo certo!

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Súplica de uma mãe

Ontem meu médico me informou que dos 4 óvulos que foram captados, 3 estavam maduros e 2 fertilizaram.
Agora inicia a luta pela sobrevivência, pela possibilidade de desenvolver-se e vir a esse mundo.
Como dói saber que um filho luta pela vida e não podemos fazer nada para ajudar.
A sensação de impotência é angustiante e em nenhum momento nesse final de semana deixei de rezar pela vida deles.
Que seja feita a vontade de Deus! Tenho certeza que Deus ouvirá a súplica de uma mãe e protegerá meus filhos mesmo que não seja da forma que eu espero.
Neste momento de aflição rogo ao Santo Expedito para que me conforte e interceda a Deus Pai por meus filhos.

sábado, 18 de janeiro de 2014

FIV, a Saga - Parte 3.1

Como dizem: "Ano novo, vida nova"!
E é com esse espirito que comecei 2014, com força total e esperança de finalmente ser mãe!
Cheguei ao ponto em que tudo que poderia ser feito eu estou fazendo e que logo o meu positivo vai chegar.
No dia 06 de janeiro comecei a indução para a 3ª FIV com a 150UI de Menopour e mais nada.
Nas outras FIVs usei outros medicamentos com o Menopour e não adiantou nada, pois não respondo bem a medicação e sempre produzo poucos folículos.
Achei ótimo usar só o Menopour, pois a minha medicação ficou muito mais barata e vamos combinar que após 2 FIVs a minha conta bancária já não está tão gordinha.

Captação: Um tiro de esperança!


Na ultima USG eu estava com 5 folículos, mas apenas 2 haviam alcançado o tamanho ideal, logo só poderíamos contar com esses 2. Mas como para Deus nada é impossível foram captados 4 óvulos!!!
Confesso que eu estava morrendo de medo de ter só esses 2 folículos e não conseguir o blastocisto que tanto preciso, mas quando ouvi o médico dizer que nós temos 4 óvulos foi um alívio muito grande!
Agora só me resta cruzar os dedinhos e rezar para conseguir 2 blastocistos lindo e já transferi-los nesse ciclo.
Caso consigamos só um blasto, faremos mais um ciclo de indução para conseguir mais um blastocisto e transferir todos de uma vez.

Cross match: Eu acredito!

Alguns médico questionam a eficácia da imunização da mulher através das vacinas de ILP. Porém há um momento em que já fizemos de tudo e parece que ainda assim há alguma coisa que estamos deixando para trás e que possa atrapalhar o sucesso da FIV.
Eu resolvi acreditar!
É um tratamento caro - mas o que não é caro se tratando de FIV, né? - se puder garantir o sucesso da FIV, porque não tentar?
Sejam uma explicação do Dr. Barini

 O que é a Imunoterapia com Leucócitos (ou Linfócitos)?

A imunoterapia com leucócitos (LIT) (ou linfócitos, uma das populações das células brancas, que compõem o sistema de defesa humano) foi primeiramente estudada em animais por Dr. Alan Beer, no período de 1970-1997. Foi utilizada em mulheres com história de aborto de repetição (ou aborto recorrente) pela primeira vez em 1978.
Dr. Beer foi o primeiro a apresentar uma teria e dados envolvendo a LIT como uma possibilidade terapêutica para casos de aborto de repetição em 1979, durante o Congresso de Imunologia do Transplante em Paris, na França.
A Imunoterapia com linfócitos tem sido utilizada também para pacientes com infertilidade sem causa aparente que apresentam falhas repetidas de Fertilização in vitro e transferência de embriões (FIVETE).
Além da LIT, existem outras formas de imunoterapia que visam converter uma resposta imunológica inadequada Th-1 em resposta imune normal Th-2, tais como imunoglobulina humana intravenosa, corticóide e drogas anti-TNF, estas últimas ainda em estudo para uso em reprodução humana.
Veja o quadro abaixo com o equilíbrio necessário das linfocinas

Pacientes que necessitam LIT são pacientes com história de aborto de repetição, casais inférteis que apresentam falhas repetidas em reprodução assistida e não apresentam anticorpos bloqueadores (anti-linfocitários) quando testados laboratorialmente (veja em como interpretar o teste de crossmatch ou prova cruzada). Também são consideradas como candidatas as pacientes que apresentam resposta imune inadequada, com produção de linfocinas (ou citocinas, produtos de excreção dos linfócitos) predominantemente Th-1.

A LIT consiste em imunizações intradérmicas, preparadas a partir de sangue do parceiro, e administradas em duas ocasiões, com intervalos de 3 a 5 semanas. Após um mês da segunda imunização a paciente realiza um novo exame para identificar se já está produzindo os anticorpos bloqueadores. Aproximadamente 80% das pacientes respondem ao tratamento inicial. As demais necessitam de reforços de imunização. Como esse grupo tem mais dificuldade de responder ao estímulo do parceiro, sugerimos uma nova seqüência de três imunizações, uma a cada quinze dias e repetir a prova cruzada um mês depois da última dose. Desse grupo (20% do grupo inicial) aproximadamente um terço irá precisar de se submeter a mais uma seqüência de imunizações. Agora, para aumentar a potência do estímulo imunológico, propomos a associação das células do companheiro em um braço e de um doador não aparentado no outro, em duas ocasiões, com intervalo de quatro semanas. Mais uma vez, repete-se o teste de crossmatch e praticamente todas as pacientes terão respondido positivamente no novo exame. As raríssimas mulheres que não responderem, deverão fazer mais uma seqüência como novo doador não aparentado.
Há outros grupos que sugerem um esquema terapêutico em que a mulher é imunizada a cada três semanas, até que seu crossmatch fique positivo. Em alguns casos isso pode levar até seis meses ininterruptos.
Pacientes com resultado do teste pós-imunização positivo, devem fazer reforços a cada três meses enquanto estiverem tentando nova gravidez. Durante a gravidez, recomenda-se uma dose de reforço a cada quatro semanas na primeira metade da gestação, para manter os níveis de anticorpos bloqueadores elevados, que exercem papel fundamental na gravidez.
O principal efeito da LIT é promover o aparecimento dos anticorpos bloqueadores. Observa-se também, como um efeito da LIT, uma diminuição da atividade das células NK e conversão da resposta TH-1 em TH-2. A elevação no número e na atividade das células NK são indicadores de mau resultado gestacional, aborto recorrente e falhas em fertilização in vitro. Essas pacientes são caracterizadas como categoria cinco, como proposto pelo Dr. Beer e colaboradores.
Previamente à preparação da LIT, realizam-se rigorosos testes de triagem no sangue do esposo e no dos doadores (quando necessário) para as doenças infecciosas transmitidas por via hematogênica (pelo sangue). Indivíduos identificados como portadores de hepatite B ou C, imunodeficiência adquirida (HIV), sífilis, doença de Chagas ou HTLV (uma doença viral, cujo vírus é da família do HIV) são considerados inapropriados para doação de sangue e para o tratamento imunológico com imunização com concentrado de leucócitos. É importante lembrar que as mulheres Rh negativo, cujos parceiros ou doadores forem Rh positivos, devem receber uma dose de imunoglobulina anti-Rh, depois de cada imunização com leucócitos, para evitar a sensibilização pelo fator Rh (a doença do Rh ou isoimunização pelo fator Rh, ou ainda aloimunização Rh).
fonte: Ricardo Barini, 2006-10-17

FIV, a Saga: Parte 2

A vontade de ser mãe é tão grande que me faz continuar lutando!
Após o aborto fiz todos os exames possíveis e imagináveis e nada mostrava o motivo do aborto.
Iniciamos um novo ciclo no final de setembro muito confiantes de que daria certo, pois eu havia engravidado na 1ª FIV.
Transferimos 2 embriões no D3 e aguardamos 12 dias para fazer o beta.
Infelizmente o beta foi negativo, mas não foi zerado o que indicava um micro aborto.
Após pesquisar o que poderia estar atrapalhando, senti vontade de fazer o Cross Match, mesmo o meu médico não acreditando muito na teoria e o exame deu negativo.
Então segundo o laudo do laboratório seria necessário tomar 3 doses da vacina de ILP com intervalo de 3 semanas entre as aplicações e repetir o exame para verificar se havia positivado.
É muito difícil se manter positiva diante de tanta dificuldade, mas se a batalha está sendo grande, a vitória será maior ainda!!!