quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Bye bye 2014!!! Welcome 2015!!!

Hoje é o último dia do ano e a sensação que tenho é a de que o ano voou.
Após minha última FIV passei muitos meses vivendo como árvore seca, sem sonhos, perspectivas, vazia!
A dor que eu sentia era tão grande que fez um buraco maior ainda no meu coração. Mas a vida não para e espera para que a gente sofra, chore e se lamente por todas as coisas difíceis que acontecem em nossas vidas.

Em um momento de muita dor, uma amiga ,que é como um anjo da guarda para mim, me enviou esse vídeo e disse que toda dor que eu estava sentindo iria passar porque Deus estava comigo.
A partir desse momento muitas coisas boas aconteceram, a vida ficou mais leve e a dor diminuiu cada vez mais e assim, aos poucos, eu fui voltando a viver, a me permitir ser feliz e ter esperança de que o meu sonho de ser mãe se concretize.
Hoje só posso agradecer a Deus por tudo em minha vida! Aprendi muito com tudo que passei até aqui e já não sou mais a mesma pessoa que há quase 3 anos atrás decidiu engravidar. Hoje sou mais forte, mais confiante no meu sonho, tenho mais fé em Deus e me sinto mais abençoada, pois sei que em nenhum momento Ele deixou de olhar por mim e quando eu mais estava triste, mandou anjos para me socorrer e me pegou no colo.
2014 foi um ano difícil, porém de muito aprendizado e crescimento pessoal. Fiz novas amizades, cuidei de mim, ganhei dois anjos de Deus para me alegrar (Théo e Lorelai), fui escolhida para ser madrinha da Isabelly (minha sobrinha amada), passei em um concurso muito disputado, enfim só tenho a agradecer por tudo!
Desejo que 2015 seja um ótimo ano. Cheio de coisas boas e principalmente que eu finalmente possa ter meus filhos no meu colo do jeito que eu tenho sonhado todos esses anos.
Peço a Deus também que proteja a minha doadora. Que ela tenha muita saúde e possa realizar o sonho de ser mãe também e a todas futuras mamães que na hora certa para Deus todas realizem seus sonhos!!!
Feliz 2015!!!



domingo, 23 de novembro de 2014

Não há tristeza que dure para sempre.Cada dia é um novo recomeço!

Após meu último negativo foi difícil me recuperar, mas nada como um dia após o outro e a certeza de que Deus está conosco nessa luta.
Fiz check-up anual já pensando em fazer uma nova tentativa no final do ano.
Escolher um bom GO é quase uma missão impossível! Já passei por vários, mas nenhum atende as minhas expectativas.
Na histerossalpingografia apareceu uma sugestão de mioma submucoso e ou sinéquia. O GO disse que não era nada de mais e que estava tudo bem. Nada me impedia de engravidar. Claro que fiquei com a pulga atrás da orelha e recorri ao meu Dr. Anjo da guarda.
De imediato ele disse que mioma ou sinéquia atrapalham sim uma possível gravidez e pediu que eu fizesse uma histeroscopia cirúrgica para ter certeza do que se tratava e já fazer a retirada em cirurgia.
Imagina se eu tivesse acreditado no GO e não verificasse o que realmente estava na imagem do exame?
Graças a Deus consegui um ótimo médico para fazer a histeroscopia e no laudo contou que se tratava de uma sinéquia que foi retirada no procedimento.
Após a cirurgia eu deveria esperar 2 ciclos e iniciar minha nova tentativa.
Esperei  os 2 ciclos e voltei essa semana com meu médico para iniciar os preparativos de uma nova tentativa.
Fui direto para a sala de USG e durante o exame, para minha surpresa e frustração do médico, não havia nenhum folículo nos meus ovários!
Fiquei estarrecida, no chão, sem óvulos não havia o que fazer!
Como sempre meu Dr. Anjo da guarda não me deixou desanimar. Pediu para repetir vários exames e dessa vez não havia mais como fugir do Anti-Mulleriano (AMH) para verificar a situação dos meus ovários.
Conversamos também sobre a indicação de ovodoação e dessa vez a resposta que ele me deu foi diferente. Sim, agora eu tenho indicação para a ovodoação. A realização do meu sonho poderá depender da doação de óvulos!
De certa forma eu já estava prepara para a chagada desse momento. Só não esperava que fosse agora e por realmente não ter mais óvulos.
Resolvemos já deixar a ovodoação como plano B caso meus ovários tenham se aposentado e entramos na lista para recepção de óvulos. A bióloga já me informou na hora que havia 2 possíveis doadoras a serem confirmadas.
Chorei demais, juntei meus cacos e fui fazer os exames solicitados.
Descobri então que o meu FSH já estava em 18,3. Um grande susto! Esse é um indicador do motivo de não haver nenhum folículo nos meus ovários.
Combinei com meu marido que tomaríamos a decisão baseados no resultado do AMH, pois sinceramente cheguei a conclusão de que não temos mais condições de dar murros em ponta de faca e se há um caminho, uma chance, por que não tentarmos outro caminho?

Será que este é o caminho que Deus preparou para mim?



terça-feira, 29 de abril de 2014

Uma batalha perdida, mas não a guerra!

Após todo o meu esforço, psicológico, físico e financeiro, infelizmente recebi mais um negativo!
Ainda estou sem chão! A tristeza é tão grande e me faz pensar 'por que comigo?', 'o que eu fiz para merecer tanto sofrimento?', mas nunca tenho uma resposta.
Enquanto eu choro a falta dos meu filhos, com certeza tem alguma mãe maltratando, matando ou abandonando um filho. Mas só posso pensar o quanto serei abençoada como mãe e amarei meu filhos mais do que tudo nesse mundo!
Sinto como se eu estivesse batendo na porta de Deus e Ele mesmo estando em casa não abre.
Agora só me resta juntar meus caquinhos e tentar me fortalecer para a próxima batalha.
Não terei condições financeiras de lutar tão cedo, mas não desistirei até ter meus filhos nos braços.
Planejo estar pronta até o fim deste ano e quem sabe finalmente chegue a minha hora de ser mãe!

quinta-feira, 10 de abril de 2014

Rumo à vitória!!!

Hoje fiz a minha TEC. Transferi 2 blastocistos, lindos!!!
Chegar até aqui já foi uma vitória muito grande, depois de tudo que passei.
Sinto uma emoção tão grande dentro de mim por saber que carrego os meus babies que tanto sonhei aqui dentro do meu ventre. Hoje sei que tenho 2 vidas crescendo dentro de mim.
Tudo que poderia ter feito, foi feito até aqui. Agora tudo está entregue as mãos de Deus e com certeza não existem melhores mãos para cuidar dos meus filhos.
Espero que finalmente tenha chegado a minha hora de comemorar o meu positivo e viver o sonho que luto para conquistar há tanto tempo: ser mãe!

Após a TEC fica a grande dúvida : O que devemos sentir? Infelizmente não existe uma receita pronta que responda essa questão. As medicações que são tomadas nessa fase, acabam causando sintomas que podem facilmente ser confundidos com uma gravidez.
Vi em um site uma tabela com o dia a dia pós transferência de blastocistos que pode nos ajudar a entender melhor tudo que acontece dentro de nós até o beta.

5-Day Transfer

Days Past
Transfer (DPT)
Embryo Development
OneThe blastocyst begins to hatch out of its shell
TwoThe blastocyst continues to hatch out of its shell and begins to attach itself to the uterus
ThreeThe blastocyst attaches deeper into the uterine lining, beginning implantation
FourImplantation continues
FiveImplantation is complete, cells that will eventually become the placenta and fetus have begun to develop
SixHuman chorionic gonadotropin (hCG) starts to enter the blood stream
SevenFetal development continues and hCG continues to be secreted
EightFetal development continues and hCG continues to be secreted
NineLevels of hCG are now high enough to detect a pregnancy
Fonte: http://www.nyufertilitycenter.org/ivf/embryo_transfer


A orientação do meu médico é que o exame seja feito no D9 para confirmação da gravidez.
Agora me resta confiar e esperar!

terça-feira, 8 de abril de 2014

... E o obstáculo ficou para trás!

Fui fazer a bendita histeroscopia, morrendo de medo e fui surpreendida.
Não foi insuportável de aguentar a dor e a médica do Salomão é maravilhosa. Ela me deu toda atenção e me passou muita segurança. Tenho certeza que Deus sempre coloca anjos na nossa vida para nos ajudar a seguir nosso caminho!
O exame mostrou que não havia NADA! Se havia realmente alguma aderência, ela se desfez sozinha. Para mim é Deus me amparando e me conduzindo para a vitória!
Tive que esperar um novo ciclo, que está sendo maravilhoso, para fazer a minha transferência.
Dia 10/03 será o início da minha vitória. Os meus bebês estarão no meu ventre, protegidos e lutando para virem a esse mundo.
Peço a Deus que permita que a minha vitória chegue. Que os meus babies sejam gerados com muita saúde e que eu possa ser a melhor mãe que eles poderiam ter!
Sempre digo que passar por todo esse processo da FIV não é fácil, mas ainda sim Deus nos abençoou com um "Plus" que quem engravida naturalmente não tem: Nós podemos curtir nossos filhos desde o primeiro momento deles dentro de nós, pois até que nos provem o contrário, a transferência é o início da nossa gravidez!!!



sábado, 15 de março de 2014

E no caminho havia uma pedra...

Quando eu pensei que seria penas uma questão de dias até a minha transferência, o USG mostrou uma possível aderência no meu endométrio que posteriormente foi confirmada.
É difícil não desanimar com algo assim, mas me mantive forte. Seria muito pior não descobrir essa aderência, transferir meus embriões perfeitinhos e não conseguir engravidar.
Por pior que seja, descobrir foi o melhor que poderia acontecer.
Agora deverei fazer a histeroscopia diagnóstica para ver a condição da aderência e do meu endométrio.
Superada a minha condição me restou apenas o medo desse exame. Algumas mulheres relatam ter sentido dor e outras não. Espero ficar no time das que não sentiram.
O que realmente devemos esperar desse exame?

O QUE É HISTEROSCOPIA?

É um procedimento cirúrgico realizado por dentro da vagina e do canal do colo uterino utilizando uma fina ótica que permite visualizar a cavidade uterina e identificar eventuais doenças existentes dentro do útero. A histeroscopia pode ser diagnóstica ou terapêutica.

A histeroscopia diagnóstica pode ser realizada em regime ambulatorial (no consultório) e tem por objetivo apenas a visualização interna do útero; caso sejam encontradas quaisquer alterações, há necessidade de programar uma histeroscopia cirúrgica para o tratamento dessa alteração. O exame é realizado com uma câmera fina que é introduzida por dentro da vagina e do colo do útero, com uma anestesia local no colo uterino. A maioria das mulheres tolera bem o exame, mas algumas podem sentir desconforto e até mesmo dor. Rotineiramente preferimos realizar o exame sob sedação no centro cirúrgico para evitar maiores desconfortos e aumentar a segurança do procedimento.

A histeroscopia cirúrgica é indicada nos casos em que existe alguma alteração comprovada dentro do útero para o tratamento de pólipos, miomas submucosos, espessamento endometrial, malformações da cavidade uterina, sinéquias (aderências intra-uterinas), etc.

INDICAÇÕES PRINCIPAIS DE HISTEROSCOPIA

As principais indicações para a histeroscopia incluem o exame da cavidade uterina para desordens menstruais e de fertilidade, acesso direto para cirurgia intra-uterina, e acesso da parte inicial da trompa para a sua visualização ou para a realização de esterilização.

De um modo geral, os seguintes procedimentos podem ser realizados por histeroscopia:
•    Polipectomia - remoção de pólipos endometriais ou endocervicais;
•    Miomectomia - remoção de miomas submucosos (os miomas intramurais e subserosos não podem ser tratados por histeroscopia!);
•   Avaliação de sangramento uterino anormal - principalmente nas mulheres próximo à menopausa ou nas mulheres menopausadas, com o intuito principal de avaliar o endométrio e coletar biópsias para excluir casos de doenças malignas ou pré-malignas;
•    Lise de sinéquias intra-uterinas - consiste em desfazer aderências dentro do útero, que podem impedir a gravidez ou bloquear a saída da menstruação;
•    Esterilização - existe a possibilidade de se realizar um procedimento de esterilização por histeroscopia utilizando o dispositivo chamado de Essure.
•    Rotina pré-procedimento de fertilização in vitro - avaliar a cavidade endometrial antes de realizar procedimentos de FIV, para se ter certeza de que não há nenhuma alteração intra-uterina que possa atrapalhar a FIV;
•    Tratamento de malformações uterinas - principalmente alguns tipos de septo uterino que podem dificultar a gravidez e provocar abortamentos;
•    Outros.

COMO É FEITO O PROCEDIMENTO?

O procedimento cirúrgico terapêutico necessita de anestesia, podendo ser uma sedação (anestesia geral) ou um bloqueio (raquidiana). A escolha pelo tipo de anestesia depende do tipo de cirurgia a ser realizada e da experiência do cirurgião com cirurgias por histeroscopia.
A mulher é colocada em posição ginecológica. O colo uterino é dilatado com um instrumento chamado de vela de Hegar para permitir a passagem do histeroscópio para dentro do útero. O procedimento cirúrgico proposto é realizado (normalmente retirada de pólipo OU endometrectomia OU miomectomia OU lise de sinéquias OU correção de malformações da cavidade uterina OU biópsia endometrial).

QUAIS SÃO AS COMPLICAÇÕES QUE PODEM OCORRER?

• Sangramento no intra-operatório;
• Perfuração uterina, podendo haver sangramento e, em algumas ocasiões, necessidade de cirurgia abdominal para a hemostasia (parar o sangramento) do útero;
• Lesão de órgãos adjacentes como a bexiga ou as alças intestinais, sendo necessária a realização de cirurgia abdominal para reparo das lesões e eventualmente a presença de algum cirurgião especializado;
• Falso trajeto no colo uterino ou no útero, havendo necessidade de interromper o procedimento e o reagendar para outra data;
• Dificuldade para dilatação do colo uterino (principalmente em pacientes na pós-menopausa), impossibilitando a realização do procedimento pois não há como passar o aparelho por dentro do colo quando não se consegue dilatá-lo;
• Síndrome de overload (intoxicação hídrica) – para evitar esta grave complicação é utilizado um sistema para se quantificar o volume de líquido absorvido pelo organismo da pessoa submetida ao procedimento. Quando este volume é superior a 750ml a 1 litro, invariavelmente deve-se suspender o procedimento e terminá-lo em um segundo tempo;
• Reações alérgicas de menor ou maior intensidade (choque anafilático);
• Necessidade de complementação do tratamento em um segundo procedimento histeroscópico.

IMAGENS DE HISTEROSCOPIA


Pólipo de canal cervical
 

Pólipo endometrial
 

Pólipo endometrial
 

Reposicionamento de DIU por histeroscopia


Presença de fio de cesariana dentro do útero
 

Mioma submucoso
 

Sinéquias intra-uterinas


AUTORES: Dr. William Kondo e Dra. Monica Tessmann Zomer Kondo

Fonte: http://www.endoscopiaginecologica.med.br/index.php?option=com_k2&view=item&id=3:histeroscopia&Itemid=150



quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

FIV, a saga - parte 3.2

No dia 1º de fevereiro começou o meu ciclo, no dia 03 comecei a minha nova indução com Elonva 150.
O primeiro USG mostrou 5 folículos no ovário esquerdo e 1 folículo no ovário direito.
Hoje dia 06, todos os folículos continuam se desenvolvendo, sendo que o folículo do ovário direito está atrasado em comparação aos outros 5.
Amanhã devo começar com a heparina e o orgalutran.
Estou feliz e confiante, pois esse está sendo o meu melhor ciclo. Creio que isso se deva ao Elonva e ao DHEA que tomei desde novembro, além de o fato de estar estimulando os ovários em ciclos seguidos.
Com certeza está foi a melhor estratégia que o meu médico adotou: mudar medicação, fazer mais de um ciclo, congelar blastocisto e transferir todos os embriões juntos (frescos e congelado).
Agora é aguardar o desenvolvimento dos folículos e capta-los!
Tenho consciência de que tudo que poderia fazer está sendo feito, então só me resta confiar em Deus e torcer para que tudo dê certo!

to be continued...
 
***

Captação

Após iniciar a indução com sucesso ( 5 folículos), no "último" USG antes da captação, vimos que havia 1 folículo dominante e os outros estavam atrasados.
Então meu médico achou melhor passar mais uma dose de Menopur 225UI e Orgalutran para tentar fazer com que mais folículos desenvolvessem para captarmos. Essa medida poderia não funcionar e causar a perda do folículo dominante.
Fiquei arrasada, pois até em tão a minha indução tinha sido a melhor e não havia como prever essa situação desesperadora.
Pedi muito a Deus que fizesse um milagre nessa situação toda e que desse tudo certo.
No dia seguinte voltei no consultorio para o último USG e infelizmente nada havia mudado.
Sem mais opções, meu médico marcou a captação para Domingo.
Só Deus sabe o sofrimento que passei nesses dois dias antes da captação. O medo que senti de chegar no centro cirúrgico e não ter óvulos para serem captados, mas Deus é fiel e não abandona seus filhos nunca.
Domingo, dia 16/02, fui firme e forte para o Santa Joana fazer a captação. Meu médico começou o USG e para nossa surpresa haviam 3 folículos com um bom tamanho.
Após eu voltar da anestesia, meu médico me comunicou que os 3 folículos foram captado e agora nos restava torcer para que todos estivessem maduros e fertilizassem, porém a transferência não seria feita nesse ciclo, pois o meu endométrio estava fino, dessa forma faríamos um novo congelamento.
Estou muito tranquila e confiante de que tudo dará certo!!!
To be continued... 
 
***
 

Fertilização dos óvulos

 

A semana pós captação sempre é um tormento. O medo em não ter embriões para quem sempre produz poucos óvulos, é muito grande.

Um dia após a captação tive a informação de que os 3 óvulo captados estavam maduros, mas apenas 2 haviam fertilizado. 
No D2 os 2 embriões haviam evoluído e estavam com a seguinte classificação: 4A e 4B. Aí começou a minha preocupação... Surgiu então um grande desejo em ter um cãopanheiro e comecei a procurar um Spitz Alemão para  suprir esse desejo.
No D3 apenas 1 embrião havia evoluído com a classificação 9A. O embrião que antes estava 4B parou. Foi aqui que surtei. Por mais que eu tenha entregado todo o meu tratamento e o meu sonho de ser mãe nas mãos de Deus, o medo é muito grande em perder tudo que eu já havia conquistado até aqui.
No D4 não é possível saber a classificação, pois o estágio é de Mórula, sendo necessário aguardar o D5 para verificar se o embrião alcançou o estágio de blastocisto.
No D5 recebi a grande notícia de que o meu blastocisto já havia sido congelado com ótima qualidade. Foi uma alegria imensa, um grande alívio, uma vitória.
Mais uma batalha foi vencida e Deus me abençoou com 2 blastocisto de qualidade que serão transferidos no próximo ciclo. Me abençoou também com a oportunidade de encontrar um Spitz pelo qual me apaixonei de imediato.
Deus me mostrou que jamais desampara um filho que deposita toda a sua fé Nele.
Agora é aguardar o próximo ciclo para transferir meus filhos tão desejados e amados e acreditar que Deus me fará vitória e permitirá que eu gere meus tão sonhados gêmeos com muita saúde.
 
Este é o Theo, meu filhotinho espoletinha!!!
 

domingo, 2 de fevereiro de 2014

Qual o sexo do seu bebê? (tabela chinesa)

Que mãe que não fica ansiosa para saber o sexo do seu bebê?
Esperar essa resposta através do USG pode demorar mais do que o previsto, pois depende muito da posição do bebê no momento do exame.
Para quem não aguenta esperar para saber existe a sexagem fetal que pode ser feita à partir da 8ªq semana de gravidez, mas é um exame relativamente caro e não coberto pelos planos de saúde.
Uma opção descompromissada é a tabela chinesa. Disse descompromissada, pois sua taxa de acertos não é 100%
Encontrei um site muito interessante que apresenta uma versão mais dinâmica da tabela e facilita o cálculo.
Se essa tabela estiver certa tenho uma menininha congelada e esse mês terei um menininho para se unir a picolézinha e vir crescer aqui dentro da mamãe. Imagina que sonho lindo!!!

Clique aqui para consultar a Tabela chinesa

Fonte: http://content.thebump.com/sitelets/chinese-gender-chart/

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Uma batalha vencida!!! Logo será a guerra!!!

Após dias de tortura e aflição, minha batalha foi vencida!!!
Dos 2 embriões que fertilizaram, 1 conseguiu desenvolver-se com qualidade e atingiu o nível de blastocisto e foi congelado.
Me sinto vitoriosa, pois com tão poucos óvulos, só Deus para me abençoar e dar a vitória, pois a chance maior seria não conseguir embriões viáveis.
Eu queria muito que os 2 embriões evoluíssem para que eu pudesse transferi-los agora, mas como pedi em minha súplica, o importante é que Deus faça o melhor por mim, mesmo que não seja exatamente da forma que eu queira.
Hoje sou mãe de um picolezinho que já amo com se estivesse dentro de mim!!!
No começo de fevereiro iniciarei o 2º ciclo da minha FIV e tentaremos mais alguns blastos para transferir todos de uma vez e assim aumentar a minha chance de gravidez e quem sabe realizar o meu sonho de ter gêmeos.
Está tudo nas mãos de Deus e tenho fé que dará tudo certo!

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Súplica de uma mãe

Ontem meu médico me informou que dos 4 óvulos que foram captados, 3 estavam maduros e 2 fertilizaram.
Agora inicia a luta pela sobrevivência, pela possibilidade de desenvolver-se e vir a esse mundo.
Como dói saber que um filho luta pela vida e não podemos fazer nada para ajudar.
A sensação de impotência é angustiante e em nenhum momento nesse final de semana deixei de rezar pela vida deles.
Que seja feita a vontade de Deus! Tenho certeza que Deus ouvirá a súplica de uma mãe e protegerá meus filhos mesmo que não seja da forma que eu espero.
Neste momento de aflição rogo ao Santo Expedito para que me conforte e interceda a Deus Pai por meus filhos.

sábado, 18 de janeiro de 2014

FIV, a Saga - Parte 3.1

Como dizem: "Ano novo, vida nova"!
E é com esse espirito que comecei 2014, com força total e esperança de finalmente ser mãe!
Cheguei ao ponto em que tudo que poderia ser feito eu estou fazendo e que logo o meu positivo vai chegar.
No dia 06 de janeiro comecei a indução para a 3ª FIV com a 150UI de Menopour e mais nada.
Nas outras FIVs usei outros medicamentos com o Menopour e não adiantou nada, pois não respondo bem a medicação e sempre produzo poucos folículos.
Achei ótimo usar só o Menopour, pois a minha medicação ficou muito mais barata e vamos combinar que após 2 FIVs a minha conta bancária já não está tão gordinha.

Captação: Um tiro de esperança!


Na ultima USG eu estava com 5 folículos, mas apenas 2 haviam alcançado o tamanho ideal, logo só poderíamos contar com esses 2. Mas como para Deus nada é impossível foram captados 4 óvulos!!!
Confesso que eu estava morrendo de medo de ter só esses 2 folículos e não conseguir o blastocisto que tanto preciso, mas quando ouvi o médico dizer que nós temos 4 óvulos foi um alívio muito grande!
Agora só me resta cruzar os dedinhos e rezar para conseguir 2 blastocistos lindo e já transferi-los nesse ciclo.
Caso consigamos só um blasto, faremos mais um ciclo de indução para conseguir mais um blastocisto e transferir todos de uma vez.

Cross match: Eu acredito!

Alguns médico questionam a eficácia da imunização da mulher através das vacinas de ILP. Porém há um momento em que já fizemos de tudo e parece que ainda assim há alguma coisa que estamos deixando para trás e que possa atrapalhar o sucesso da FIV.
Eu resolvi acreditar!
É um tratamento caro - mas o que não é caro se tratando de FIV, né? - se puder garantir o sucesso da FIV, porque não tentar?
Sejam uma explicação do Dr. Barini

 O que é a Imunoterapia com Leucócitos (ou Linfócitos)?

A imunoterapia com leucócitos (LIT) (ou linfócitos, uma das populações das células brancas, que compõem o sistema de defesa humano) foi primeiramente estudada em animais por Dr. Alan Beer, no período de 1970-1997. Foi utilizada em mulheres com história de aborto de repetição (ou aborto recorrente) pela primeira vez em 1978.
Dr. Beer foi o primeiro a apresentar uma teria e dados envolvendo a LIT como uma possibilidade terapêutica para casos de aborto de repetição em 1979, durante o Congresso de Imunologia do Transplante em Paris, na França.
A Imunoterapia com linfócitos tem sido utilizada também para pacientes com infertilidade sem causa aparente que apresentam falhas repetidas de Fertilização in vitro e transferência de embriões (FIVETE).
Além da LIT, existem outras formas de imunoterapia que visam converter uma resposta imunológica inadequada Th-1 em resposta imune normal Th-2, tais como imunoglobulina humana intravenosa, corticóide e drogas anti-TNF, estas últimas ainda em estudo para uso em reprodução humana.
Veja o quadro abaixo com o equilíbrio necessário das linfocinas

Pacientes que necessitam LIT são pacientes com história de aborto de repetição, casais inférteis que apresentam falhas repetidas em reprodução assistida e não apresentam anticorpos bloqueadores (anti-linfocitários) quando testados laboratorialmente (veja em como interpretar o teste de crossmatch ou prova cruzada). Também são consideradas como candidatas as pacientes que apresentam resposta imune inadequada, com produção de linfocinas (ou citocinas, produtos de excreção dos linfócitos) predominantemente Th-1.

A LIT consiste em imunizações intradérmicas, preparadas a partir de sangue do parceiro, e administradas em duas ocasiões, com intervalos de 3 a 5 semanas. Após um mês da segunda imunização a paciente realiza um novo exame para identificar se já está produzindo os anticorpos bloqueadores. Aproximadamente 80% das pacientes respondem ao tratamento inicial. As demais necessitam de reforços de imunização. Como esse grupo tem mais dificuldade de responder ao estímulo do parceiro, sugerimos uma nova seqüência de três imunizações, uma a cada quinze dias e repetir a prova cruzada um mês depois da última dose. Desse grupo (20% do grupo inicial) aproximadamente um terço irá precisar de se submeter a mais uma seqüência de imunizações. Agora, para aumentar a potência do estímulo imunológico, propomos a associação das células do companheiro em um braço e de um doador não aparentado no outro, em duas ocasiões, com intervalo de quatro semanas. Mais uma vez, repete-se o teste de crossmatch e praticamente todas as pacientes terão respondido positivamente no novo exame. As raríssimas mulheres que não responderem, deverão fazer mais uma seqüência como novo doador não aparentado.
Há outros grupos que sugerem um esquema terapêutico em que a mulher é imunizada a cada três semanas, até que seu crossmatch fique positivo. Em alguns casos isso pode levar até seis meses ininterruptos.
Pacientes com resultado do teste pós-imunização positivo, devem fazer reforços a cada três meses enquanto estiverem tentando nova gravidez. Durante a gravidez, recomenda-se uma dose de reforço a cada quatro semanas na primeira metade da gestação, para manter os níveis de anticorpos bloqueadores elevados, que exercem papel fundamental na gravidez.
O principal efeito da LIT é promover o aparecimento dos anticorpos bloqueadores. Observa-se também, como um efeito da LIT, uma diminuição da atividade das células NK e conversão da resposta TH-1 em TH-2. A elevação no número e na atividade das células NK são indicadores de mau resultado gestacional, aborto recorrente e falhas em fertilização in vitro. Essas pacientes são caracterizadas como categoria cinco, como proposto pelo Dr. Beer e colaboradores.
Previamente à preparação da LIT, realizam-se rigorosos testes de triagem no sangue do esposo e no dos doadores (quando necessário) para as doenças infecciosas transmitidas por via hematogênica (pelo sangue). Indivíduos identificados como portadores de hepatite B ou C, imunodeficiência adquirida (HIV), sífilis, doença de Chagas ou HTLV (uma doença viral, cujo vírus é da família do HIV) são considerados inapropriados para doação de sangue e para o tratamento imunológico com imunização com concentrado de leucócitos. É importante lembrar que as mulheres Rh negativo, cujos parceiros ou doadores forem Rh positivos, devem receber uma dose de imunoglobulina anti-Rh, depois de cada imunização com leucócitos, para evitar a sensibilização pelo fator Rh (a doença do Rh ou isoimunização pelo fator Rh, ou ainda aloimunização Rh).
fonte: Ricardo Barini, 2006-10-17

FIV, a Saga: Parte 2

A vontade de ser mãe é tão grande que me faz continuar lutando!
Após o aborto fiz todos os exames possíveis e imagináveis e nada mostrava o motivo do aborto.
Iniciamos um novo ciclo no final de setembro muito confiantes de que daria certo, pois eu havia engravidado na 1ª FIV.
Transferimos 2 embriões no D3 e aguardamos 12 dias para fazer o beta.
Infelizmente o beta foi negativo, mas não foi zerado o que indicava um micro aborto.
Após pesquisar o que poderia estar atrapalhando, senti vontade de fazer o Cross Match, mesmo o meu médico não acreditando muito na teoria e o exame deu negativo.
Então segundo o laudo do laboratório seria necessário tomar 3 doses da vacina de ILP com intervalo de 3 semanas entre as aplicações e repetir o exame para verificar se havia positivado.
É muito difícil se manter positiva diante de tanta dificuldade, mas se a batalha está sendo grande, a vitória será maior ainda!!!

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Surge uma estrelinha no céu!

Após tudo que já tínhamos passado eu achava que todo o sofrimento teria ficado para trás e só me restasse descansar e curtir a gravidez e foi isso que eu fiz.
Tive pouco enjoo no começo da gravidez e nunca tive nenhum sangramento, então estava muito tranquila. Era só esperar chagar a 12ª semana e ficar ainda mais tranquila.
Com 12 semanas completas e alguns dias fui fazer a TN.
E foi nesse exame que descobri que o meu bebê estava morto desde a 9ª semana de gravidez. Meu mundo acabou ali.
Não tem come esquecer o desespero que senti vendo aquela imagem no USG. Vendo a minha mãe ao meu lado esperando ver pela primeira vez o neto e o meu marido esperando saber o sexo do nosso bebê.
Naquele momento morri também!
Não desejo a ninguém esse sofrimento de perder um filho.
Recebi essa notícia na sexta-feira do final de semana do dia das mães. Nem preciso dizer que foi o pior dia das mãe que já vivi. Seria o meu primeiro dia das mães como mãe e foi, mas o meu bebê estava morto dentro da minha barriga e não havia o que comemorar. Não havia remédio que me tirasse essa dor.
Sempre penso que em algum lugar existe uma estrelinha que brilha no céu por mim!

FIV, a Saga: parte 1

Em fevereiro de 2013 comecei com a indução para a minha 1ª FIV.
Só quando se vive o que é uma FIV para entender a dimensão de sentimentos e acontecimentos que permeiam esse tratamento.
Minha resposta foi péssima. Não respondi bem à medicação e tive apenas 2 óvulos que foram fertilizados e 1 se tornou blastocisto.
A espera até o beta foi angustiante, mas em nenhum momento deixei de acreditar que daria certo.
Após 9 dias de espera, meu beta deu positivo. Eu estava grávida!!!
É uma emoção que jamais esquecerei e o sentimento de gratidão a Deus por aquele milagre. Fiquei sabendo do resultado era quase meia-noite e então me restava compartilhar com o meu marido que estava dormindo.
Eu fiz uma carta como se o bebê estivesse contando para o pai que ele (bebê) estava chegando.
Coloquei a carta no espelh
o do banheiro e voltei para a cama. Acordei o meu marido e pedi que ele pegasse um pouco de papel no banheiro para mim.
Ele estava com tanto sonho que nem acendeu a luz do banheiro e voltou com o papel sem ver nada! kkkkk
Pedi que ele pegasse mais papel e dessa vez acendesse a luz.
Quando ele viu a carta já voltou para o quarto chorando e perguntando se realmente era verdade.
Quando chega essa hora - a hora do positivo - devemos aproveitar ao máximo, pois só quem não pode engravidar a qualquer momento sabe o quanto esse momento é especial!!! Foi um presente de Deus!!!

Nasce uma mãe...

Antes mesmo de nascer um filho, nasce uma mãe à partir do momento em que dizemos para nós mesmas: 'chegou a hora, quero ser mãe!'.
Para mim esse momento aconteceu em Janeiro de 2012 após completar 1 ano de casada. Marcamos uma viajem para a Argentina e parei de tomar anticoncepcional. Para mim eu já voltaria de lá grávida e faria uma surpresa para o meu marido, mas a realidade seria muito mais intensa do que eu poderia esperar.
Após alguns meses de tentativas frustradas, fui ao ginecologista para entender o motivo da demora e segundo a profissional eu não engravidava porque estava ansiosa demais para que acontecesse.
A criatura não me passou nenhum exame, pois só se investigaria após 1 ano de tentativas e ainda me informou que "é mais fácil engravidar quando não queremos engravidar". Saí do consultório me sentindo culpada e sem um norte do que eu deveria fazer. Então continuei tentando...
Eu já estava tentando havia quase 8 meses quando resolvi procurar outro médico. Fui armada de todos argumentos que para mim faziam sentido e praticamente o obriguei a pedir exames.
Nenhum exame mostrava uma causa para não conseguir engravidar e dessa forma só restou fazer a temida Histerossalpingografia. Creio que fazer esse exame é equivalente a levar um chute no saco para os homens. Doeu demais!!!
Ainda assim, era por uma boa causa e eu estava decidida a fazer tudo o que esta ao meu alcance.
O médico olhou o exame e como não viu nada - mais tarde esse exame seria um divisor de águas - me receitou 3 ciclos com Indux e se eu não engravidasse nesse período, ele não teria mais como me ajudar.
Minha mãe me disse que usou esse remédio para engravidar de mim, então achei que seria batata, mas não engravidei e o sofrimento foi aumentando, pois creio que quando criamos esse desejo no coração as expectativas que passam a ser frustradas, vira uma ideia fixa e cada ciclo em que o positivo não vem se torna um sofrimento.
Decidimos então procurar uma clínica de reprodução humana e investigar o que estava acontecendo.
Logo de cara, quando o médico colocou os olhos na Histerossalpingografia, viu que as minhas 2 trompas são viradas para cima, o que dificulta ou impossibilita a comunicação com os ovários. Minha cara caiu e simplesmente congelei. Os 3 ciclos de indução foram feitos sem hipótese nenhuma de dar certo e com o auxílio de um médico. Fiquei revoltada!!!
Com o resultado de outros exames descobri que além das trompas o meu FSH estava alto e indicava que os meus ovários não estavam funcionando adequadamente. Desta forma só uma FIV nos ajudaria. Concordei logo de cara. Não importava como, mas eu seria mãe!!!