quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Uma batalha vencida!!! Logo será a guerra!!!

Após dias de tortura e aflição, minha batalha foi vencida!!!
Dos 2 embriões que fertilizaram, 1 conseguiu desenvolver-se com qualidade e atingiu o nível de blastocisto e foi congelado.
Me sinto vitoriosa, pois com tão poucos óvulos, só Deus para me abençoar e dar a vitória, pois a chance maior seria não conseguir embriões viáveis.
Eu queria muito que os 2 embriões evoluíssem para que eu pudesse transferi-los agora, mas como pedi em minha súplica, o importante é que Deus faça o melhor por mim, mesmo que não seja exatamente da forma que eu queira.
Hoje sou mãe de um picolezinho que já amo com se estivesse dentro de mim!!!
No começo de fevereiro iniciarei o 2º ciclo da minha FIV e tentaremos mais alguns blastos para transferir todos de uma vez e assim aumentar a minha chance de gravidez e quem sabe realizar o meu sonho de ter gêmeos.
Está tudo nas mãos de Deus e tenho fé que dará tudo certo!

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Súplica de uma mãe

Ontem meu médico me informou que dos 4 óvulos que foram captados, 3 estavam maduros e 2 fertilizaram.
Agora inicia a luta pela sobrevivência, pela possibilidade de desenvolver-se e vir a esse mundo.
Como dói saber que um filho luta pela vida e não podemos fazer nada para ajudar.
A sensação de impotência é angustiante e em nenhum momento nesse final de semana deixei de rezar pela vida deles.
Que seja feita a vontade de Deus! Tenho certeza que Deus ouvirá a súplica de uma mãe e protegerá meus filhos mesmo que não seja da forma que eu espero.
Neste momento de aflição rogo ao Santo Expedito para que me conforte e interceda a Deus Pai por meus filhos.

sábado, 18 de janeiro de 2014

FIV, a Saga - Parte 3.1

Como dizem: "Ano novo, vida nova"!
E é com esse espirito que comecei 2014, com força total e esperança de finalmente ser mãe!
Cheguei ao ponto em que tudo que poderia ser feito eu estou fazendo e que logo o meu positivo vai chegar.
No dia 06 de janeiro comecei a indução para a 3ª FIV com a 150UI de Menopour e mais nada.
Nas outras FIVs usei outros medicamentos com o Menopour e não adiantou nada, pois não respondo bem a medicação e sempre produzo poucos folículos.
Achei ótimo usar só o Menopour, pois a minha medicação ficou muito mais barata e vamos combinar que após 2 FIVs a minha conta bancária já não está tão gordinha.

Captação: Um tiro de esperança!


Na ultima USG eu estava com 5 folículos, mas apenas 2 haviam alcançado o tamanho ideal, logo só poderíamos contar com esses 2. Mas como para Deus nada é impossível foram captados 4 óvulos!!!
Confesso que eu estava morrendo de medo de ter só esses 2 folículos e não conseguir o blastocisto que tanto preciso, mas quando ouvi o médico dizer que nós temos 4 óvulos foi um alívio muito grande!
Agora só me resta cruzar os dedinhos e rezar para conseguir 2 blastocistos lindo e já transferi-los nesse ciclo.
Caso consigamos só um blasto, faremos mais um ciclo de indução para conseguir mais um blastocisto e transferir todos de uma vez.

Cross match: Eu acredito!

Alguns médico questionam a eficácia da imunização da mulher através das vacinas de ILP. Porém há um momento em que já fizemos de tudo e parece que ainda assim há alguma coisa que estamos deixando para trás e que possa atrapalhar o sucesso da FIV.
Eu resolvi acreditar!
É um tratamento caro - mas o que não é caro se tratando de FIV, né? - se puder garantir o sucesso da FIV, porque não tentar?
Sejam uma explicação do Dr. Barini

 O que é a Imunoterapia com Leucócitos (ou Linfócitos)?

A imunoterapia com leucócitos (LIT) (ou linfócitos, uma das populações das células brancas, que compõem o sistema de defesa humano) foi primeiramente estudada em animais por Dr. Alan Beer, no período de 1970-1997. Foi utilizada em mulheres com história de aborto de repetição (ou aborto recorrente) pela primeira vez em 1978.
Dr. Beer foi o primeiro a apresentar uma teria e dados envolvendo a LIT como uma possibilidade terapêutica para casos de aborto de repetição em 1979, durante o Congresso de Imunologia do Transplante em Paris, na França.
A Imunoterapia com linfócitos tem sido utilizada também para pacientes com infertilidade sem causa aparente que apresentam falhas repetidas de Fertilização in vitro e transferência de embriões (FIVETE).
Além da LIT, existem outras formas de imunoterapia que visam converter uma resposta imunológica inadequada Th-1 em resposta imune normal Th-2, tais como imunoglobulina humana intravenosa, corticóide e drogas anti-TNF, estas últimas ainda em estudo para uso em reprodução humana.
Veja o quadro abaixo com o equilíbrio necessário das linfocinas

Pacientes que necessitam LIT são pacientes com história de aborto de repetição, casais inférteis que apresentam falhas repetidas em reprodução assistida e não apresentam anticorpos bloqueadores (anti-linfocitários) quando testados laboratorialmente (veja em como interpretar o teste de crossmatch ou prova cruzada). Também são consideradas como candidatas as pacientes que apresentam resposta imune inadequada, com produção de linfocinas (ou citocinas, produtos de excreção dos linfócitos) predominantemente Th-1.

A LIT consiste em imunizações intradérmicas, preparadas a partir de sangue do parceiro, e administradas em duas ocasiões, com intervalos de 3 a 5 semanas. Após um mês da segunda imunização a paciente realiza um novo exame para identificar se já está produzindo os anticorpos bloqueadores. Aproximadamente 80% das pacientes respondem ao tratamento inicial. As demais necessitam de reforços de imunização. Como esse grupo tem mais dificuldade de responder ao estímulo do parceiro, sugerimos uma nova seqüência de três imunizações, uma a cada quinze dias e repetir a prova cruzada um mês depois da última dose. Desse grupo (20% do grupo inicial) aproximadamente um terço irá precisar de se submeter a mais uma seqüência de imunizações. Agora, para aumentar a potência do estímulo imunológico, propomos a associação das células do companheiro em um braço e de um doador não aparentado no outro, em duas ocasiões, com intervalo de quatro semanas. Mais uma vez, repete-se o teste de crossmatch e praticamente todas as pacientes terão respondido positivamente no novo exame. As raríssimas mulheres que não responderem, deverão fazer mais uma seqüência como novo doador não aparentado.
Há outros grupos que sugerem um esquema terapêutico em que a mulher é imunizada a cada três semanas, até que seu crossmatch fique positivo. Em alguns casos isso pode levar até seis meses ininterruptos.
Pacientes com resultado do teste pós-imunização positivo, devem fazer reforços a cada três meses enquanto estiverem tentando nova gravidez. Durante a gravidez, recomenda-se uma dose de reforço a cada quatro semanas na primeira metade da gestação, para manter os níveis de anticorpos bloqueadores elevados, que exercem papel fundamental na gravidez.
O principal efeito da LIT é promover o aparecimento dos anticorpos bloqueadores. Observa-se também, como um efeito da LIT, uma diminuição da atividade das células NK e conversão da resposta TH-1 em TH-2. A elevação no número e na atividade das células NK são indicadores de mau resultado gestacional, aborto recorrente e falhas em fertilização in vitro. Essas pacientes são caracterizadas como categoria cinco, como proposto pelo Dr. Beer e colaboradores.
Previamente à preparação da LIT, realizam-se rigorosos testes de triagem no sangue do esposo e no dos doadores (quando necessário) para as doenças infecciosas transmitidas por via hematogênica (pelo sangue). Indivíduos identificados como portadores de hepatite B ou C, imunodeficiência adquirida (HIV), sífilis, doença de Chagas ou HTLV (uma doença viral, cujo vírus é da família do HIV) são considerados inapropriados para doação de sangue e para o tratamento imunológico com imunização com concentrado de leucócitos. É importante lembrar que as mulheres Rh negativo, cujos parceiros ou doadores forem Rh positivos, devem receber uma dose de imunoglobulina anti-Rh, depois de cada imunização com leucócitos, para evitar a sensibilização pelo fator Rh (a doença do Rh ou isoimunização pelo fator Rh, ou ainda aloimunização Rh).
fonte: Ricardo Barini, 2006-10-17

FIV, a Saga: Parte 2

A vontade de ser mãe é tão grande que me faz continuar lutando!
Após o aborto fiz todos os exames possíveis e imagináveis e nada mostrava o motivo do aborto.
Iniciamos um novo ciclo no final de setembro muito confiantes de que daria certo, pois eu havia engravidado na 1ª FIV.
Transferimos 2 embriões no D3 e aguardamos 12 dias para fazer o beta.
Infelizmente o beta foi negativo, mas não foi zerado o que indicava um micro aborto.
Após pesquisar o que poderia estar atrapalhando, senti vontade de fazer o Cross Match, mesmo o meu médico não acreditando muito na teoria e o exame deu negativo.
Então segundo o laudo do laboratório seria necessário tomar 3 doses da vacina de ILP com intervalo de 3 semanas entre as aplicações e repetir o exame para verificar se havia positivado.
É muito difícil se manter positiva diante de tanta dificuldade, mas se a batalha está sendo grande, a vitória será maior ainda!!!

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Surge uma estrelinha no céu!

Após tudo que já tínhamos passado eu achava que todo o sofrimento teria ficado para trás e só me restasse descansar e curtir a gravidez e foi isso que eu fiz.
Tive pouco enjoo no começo da gravidez e nunca tive nenhum sangramento, então estava muito tranquila. Era só esperar chagar a 12ª semana e ficar ainda mais tranquila.
Com 12 semanas completas e alguns dias fui fazer a TN.
E foi nesse exame que descobri que o meu bebê estava morto desde a 9ª semana de gravidez. Meu mundo acabou ali.
Não tem come esquecer o desespero que senti vendo aquela imagem no USG. Vendo a minha mãe ao meu lado esperando ver pela primeira vez o neto e o meu marido esperando saber o sexo do nosso bebê.
Naquele momento morri também!
Não desejo a ninguém esse sofrimento de perder um filho.
Recebi essa notícia na sexta-feira do final de semana do dia das mães. Nem preciso dizer que foi o pior dia das mãe que já vivi. Seria o meu primeiro dia das mães como mãe e foi, mas o meu bebê estava morto dentro da minha barriga e não havia o que comemorar. Não havia remédio que me tirasse essa dor.
Sempre penso que em algum lugar existe uma estrelinha que brilha no céu por mim!

FIV, a Saga: parte 1

Em fevereiro de 2013 comecei com a indução para a minha 1ª FIV.
Só quando se vive o que é uma FIV para entender a dimensão de sentimentos e acontecimentos que permeiam esse tratamento.
Minha resposta foi péssima. Não respondi bem à medicação e tive apenas 2 óvulos que foram fertilizados e 1 se tornou blastocisto.
A espera até o beta foi angustiante, mas em nenhum momento deixei de acreditar que daria certo.
Após 9 dias de espera, meu beta deu positivo. Eu estava grávida!!!
É uma emoção que jamais esquecerei e o sentimento de gratidão a Deus por aquele milagre. Fiquei sabendo do resultado era quase meia-noite e então me restava compartilhar com o meu marido que estava dormindo.
Eu fiz uma carta como se o bebê estivesse contando para o pai que ele (bebê) estava chegando.
Coloquei a carta no espelh
o do banheiro e voltei para a cama. Acordei o meu marido e pedi que ele pegasse um pouco de papel no banheiro para mim.
Ele estava com tanto sonho que nem acendeu a luz do banheiro e voltou com o papel sem ver nada! kkkkk
Pedi que ele pegasse mais papel e dessa vez acendesse a luz.
Quando ele viu a carta já voltou para o quarto chorando e perguntando se realmente era verdade.
Quando chega essa hora - a hora do positivo - devemos aproveitar ao máximo, pois só quem não pode engravidar a qualquer momento sabe o quanto esse momento é especial!!! Foi um presente de Deus!!!

Nasce uma mãe...

Antes mesmo de nascer um filho, nasce uma mãe à partir do momento em que dizemos para nós mesmas: 'chegou a hora, quero ser mãe!'.
Para mim esse momento aconteceu em Janeiro de 2012 após completar 1 ano de casada. Marcamos uma viajem para a Argentina e parei de tomar anticoncepcional. Para mim eu já voltaria de lá grávida e faria uma surpresa para o meu marido, mas a realidade seria muito mais intensa do que eu poderia esperar.
Após alguns meses de tentativas frustradas, fui ao ginecologista para entender o motivo da demora e segundo a profissional eu não engravidava porque estava ansiosa demais para que acontecesse.
A criatura não me passou nenhum exame, pois só se investigaria após 1 ano de tentativas e ainda me informou que "é mais fácil engravidar quando não queremos engravidar". Saí do consultório me sentindo culpada e sem um norte do que eu deveria fazer. Então continuei tentando...
Eu já estava tentando havia quase 8 meses quando resolvi procurar outro médico. Fui armada de todos argumentos que para mim faziam sentido e praticamente o obriguei a pedir exames.
Nenhum exame mostrava uma causa para não conseguir engravidar e dessa forma só restou fazer a temida Histerossalpingografia. Creio que fazer esse exame é equivalente a levar um chute no saco para os homens. Doeu demais!!!
Ainda assim, era por uma boa causa e eu estava decidida a fazer tudo o que esta ao meu alcance.
O médico olhou o exame e como não viu nada - mais tarde esse exame seria um divisor de águas - me receitou 3 ciclos com Indux e se eu não engravidasse nesse período, ele não teria mais como me ajudar.
Minha mãe me disse que usou esse remédio para engravidar de mim, então achei que seria batata, mas não engravidei e o sofrimento foi aumentando, pois creio que quando criamos esse desejo no coração as expectativas que passam a ser frustradas, vira uma ideia fixa e cada ciclo em que o positivo não vem se torna um sofrimento.
Decidimos então procurar uma clínica de reprodução humana e investigar o que estava acontecendo.
Logo de cara, quando o médico colocou os olhos na Histerossalpingografia, viu que as minhas 2 trompas são viradas para cima, o que dificulta ou impossibilita a comunicação com os ovários. Minha cara caiu e simplesmente congelei. Os 3 ciclos de indução foram feitos sem hipótese nenhuma de dar certo e com o auxílio de um médico. Fiquei revoltada!!!
Com o resultado de outros exames descobri que além das trompas o meu FSH estava alto e indicava que os meus ovários não estavam funcionando adequadamente. Desta forma só uma FIV nos ajudaria. Concordei logo de cara. Não importava como, mas eu seria mãe!!!